Mais uma conferência da RIMS chegou e já passou. E agora que a corrida louca terminou, pude refletir sobre toda a excelente informação que os meus colegas e eu absorvemos em Filadélfia. Embora as oportunidades de aprendizagem tenham sido muitas, alguns temas dominaram as nossas conversas com profissionais de risco, bem como as sessões educativas da conferência:

A gestão do risco empresarial é agora um imperativo

ERM já não é um conceito novo que abala os sistemas dos departamentos e organizações de gestão do risco. No entanto, está a passar de uma iniciativa outrora “de vanguarda” – implementada apenas nas organizações mais inovadoras – para um imperativo na maioria das organizações, independentemente da sua forma ou dimensão, e independentemente de os departamentos de risco disporem realmente dos recursos para criar e executar uma estrutura ERM.

A prevenção de perdas prevalece na sequência de tantos riscos não seguráveis

Organizações de todos os tamanhos e tipos enfrentam riscos diários que não se enquadram no espaço de risco “segurável”, o que leva a uma ênfase na prevenção de perdas. Assim, quando um risco se revela não segurávelO que é que um gestor de riscos pode fazer? Ou, em primeiro lugar, como é que esses riscos podem ser descobertos? Os gestores de riscos procuram colmatar as lacunas nos seguros através da redução dos sinistros e dos esforços de prevenção de perdas, mas têm dificuldade em prever com exatidão os riscos que precisam de prevenir.

Quando se trata de prever riscos, os dados podem ser tão evasivos como as bolas de cristal

Falar de tluta para prever riscos e evitar perdas levou a conversas sobre big data e análise preditiva — temas do momento na conferência (vê o vídeo). How to use dados e análises para melhorar a prevenção de perdas e gerir os custos dos sinistros, e como gerir melhor os dados para alcançar esses resultados, é claramente uma prioridade para os profissionais do risco.

Recomendações para abordar os riscos associados às tecnologias disruptivas (Relatório sobre a Excelência na Gestão dos Riscos)

  1. Educa-te: Presta atenção aos acertos e erros e aos riscos emergentes, especialmente em relação às tecnologias que a tua organização está a utilizar ou planeia utilizar.
  2. Expande a tua rede e promove a colaboração: Cria relações multifuncionais dentro da tua organização.
  3. Promove os investimentos: Aprende quais as ferramentas de dados e de análise que melhor se adequam às necessidades da tua organização; depois, defende o investimento nelas.
  4. Considera os impactos mais amplos da tecnologia disruptiva: Compreende como a natureza interligada do risco de tecnologia disruptiva afecta os seus vários contratos de seguro

A conferência anual da RIMS é sempre uma experiência revigorante – independentemente da quantidade de sono que se perde ou de quanto o teu cérebro é sobrecarregado enquanto processa novas informações. Como disse o presidente da RIMS no seu discurso de encerramento aos participantes na conferência, “não percas o ímpeto”.

Pega nas informações que aprendeste – quer ao participar na conferência, quer ao assiste a vídeos e lê artigos recapitulando a conferência – e vai fazer a diferença. Está na altura de “romper com o status quo e juntar-te à revolução do risco”.